Eu nunca gostei de dormir. Nunca. Meus pais dizem que muito antes de ter consciência da minha existência, eu já dava problema pra dormir. Meu pai precisava ficar me balançando no escuro enquanto soprava meus olhos, pra que depois de muita insistência, eu finalmente caísse no sono. Hoje as coisas não são assim tao diferentes, a diferença é que meu pai já não tem disponibilidade pra ficar me ninando até que o sono venha, infelizmente.
Se eu pudesse escolher, não dormiria nunca, mas por mais que eu insista, tem uma hora que não da mais pra ficar acordada. Sabe o que seria perfeito? Poder dormir todos os dias depois do sol raiar, tendo passado a noite inteira escrevendo sobre o que quer fosse, pra acordar de novo só as três, ler um livro e assistir um filme antes de sair pra beber com os amigos. Se eu pudesse escolher, esse seria meu futuro e faria realmente valer os três anos gastos com o Ensino Médio (anota aí, deus).
Se eu pudesse escolher, não dormiria nunca, mas por mais que eu insista, tem uma hora que não da mais pra ficar acordada. Sabe o que seria perfeito? Poder dormir todos os dias depois do sol raiar, tendo passado a noite inteira escrevendo sobre o que quer fosse, pra acordar de novo só as três, ler um livro e assistir um filme antes de sair pra beber com os amigos. Se eu pudesse escolher, esse seria meu futuro e faria realmente valer os três anos gastos com o Ensino Médio (anota aí, deus).
As férias ferraram completamente com meu sono. Passei uma semana inteira indo dormir depois das cinco e achei maravilhoso. Seja escrevendo, ouvindo música ou olhando as luzes apagadas pela sacada, eu só me sinto muito melhor e mais criativa durante a madrugada, o que é até um pouco irônico, já que eu tenho medo de escuro.
Sabe, esse texto não tem proposito nenhum, a não ser falar sobre minha falta de sono numa sexta feiras às sete horas da manhã, sendo que pra mim ainda é quinta já que eu não fui dormir. Não sigam esse exemplo, crianças. Nunca.